<$Blá blá blá$>

quarta-feira, agosto 29, 2007

Meu amor eterno


Você foi basicamente amor, sempre
Com umas boas pitadas de brabeza e sangue quente
Mas no mais só amor, doçura, carinho
Adjetivos que se acabam e não conseguem definir
A pessoa espetacular que você foi.

O amor habitava dentro de você
De uma forma tão abundante
Que vazou, transbordou
E tocou todo mundo que te cercava
Ninguém pôde ficar indiferente
E como poderia?

Quanto a mim
Me ensinou ser o que sou
Me formou, desde de o início
Preparou pra todas as situações
Exceto pra essa hora

Ensinou tudo que podia,
Aliás é um dom seu, é natural, ensinar
E cumpriou com honras
Sempre superando expectativas
De tudo, o mais que me ensinou
Foi amar
Me ensinou a amar não pra você mesma
Amar a vida, a D-us, as pessoas
Mas como não amar alguém como você?
A pessoa que mostrou o amor da forma mais palpável
Que nunca se poupou para que eu soubesse com propriedade o que é o amor
Tanto que tornou-se alvo maior e sentido de todo esse amor

E agora com toda essa ausência
Da saudade como objeto principal
Digo, que ainda que soubesse
Ainda que pudesse poupar-me de doer hoje
Por tanto amor, agora contido
Não hesitaria um segundo em amar-te tudo que amei
E ainda amaria em dobro se pudesse, se me coubesse

Me calo diante dessa saudade
Diante dos anos que virão sem te ter aqui
Pela despedida prematura da minha melhor amiga
Minha confidente, conselheira, intercessora e inspiração
Te amo com amor que me ensinou
Te amo com amor eterno.

Mãe
Meu amor maior.
Meu amor eterno.
Celebre o amor.
Celebre a vida.